Apesar de gostar de futebol americano, apenas nas semana passada, adicionei o pacote da TV a cabo na minha residência que contém os canais da ESPN.
Leio mais sobre o esporte do que assisto.
Regras básicas eu entendo, as complexas, do livro de regras, não.
Assisti grande parte do primeiro quarto do Belk Bowl, uma das várias finais universitárias, entre Cincinnati e Duke, onde Duke mandava no jogo. Os comentaristas detonavam Cincy. Mesmo Duke passando o trator, vacilava em alguns momentos na capitalização dos touchdowns e pontos via field goal. Zapeei a TV e voltei ao jogo no início do último quarto.
O placar apontava vitória para Cincy de 34 a 31.
No entanto, Duke empatou com um field goal, Cincy desperdiçou a posse de bola, e Duke com menos de 5 minutos no relógio, vai em direção do ataque.
A curiosidade é que neste jogo, o kicker de Duke, meteu um FG de 52 jardas, o que é muito! Com isso, ele conseguiu seu recorde na sua curta carreira, ainda universitária.
O que me impressiona no esporte universitário americano é sua organização. Neste jogo, além de ser televisionado via ESPN+ para o mundo todo, Duke usa uniforme Nike, quanto Cincy é Adidas. Ou seja, o dinheiro entra pesado para as universidades, que dão bolsa aos seus atletas.
Outra diferença entre o futebol americano universitário e a NFL é a ausência do 2 minute warning ao final do último quarto. Achei estranho também que o relógio não parou quando o jogador saiu com a bola pela lateral do campo.
Um fumble dentro da red zone do Cincy, com 1min e 20 seg para terminar o jogo, fez com que Duke deixasse de ganhar a partida. Já devia ter chutado no Y. A estatística mostrou que Duke perdeu duas posses de bola no jogo dentro da red zone de Cincinnati.
A imagem do jogador que perdeu a posse de bola é de total desolação. TD para Cincy faltando 44 segundos e a perda do bowl para Duke. Depois houve a conversão do chute extra.
Se o técnico de Duke vacilou na escolha da jogada há 2 minutos, que deveria ter sido o chute a gol, o time da casa não perdeu tempo e mandou bala com um TD de 83 jardas.
Torcida de Duke cabisbaixa. O estádio não está lotadão, mas tem público muito bom.
Este é outro apontamento que faço. Mesmo sendo esporte universitário, a galera vai ao jogo.
Além do jogo, tem o show do intervalo. Ohio State manda muito bem nessa parte. Existem vídeos no Youtube que são famosos. Postarei futuramente aqui no blog uma dessas apresentações.
Mais um TD de Cincy. 47 a 34, faltando 14 segundos no relógio. O QB de Duke arriscou o passe, houve a interceptação e o jogador do time adversário foi pro TD. O camisa 4 de Cincinnati veio da lateral esquerda a toda velocidade e quebrou o passe do QB. Ponto extra convertido. E fim de papo.
Brendon Key, do Cincinnati foi o jogador da partida.